Peça em Imagens: Máscaras (2008)

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Peça: "Máscaras"
Ano: 2008

Fotografias de Kizó Oliveira

Peça em Imagens: "Mulheres na Lajinha" no Festiluso

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Peça: "Mulheres na Lajinha"
Ano: 2008
Local: Teresina, nordeste do Brasil

Peça em Imagens: Gato Malhado e Andorinha Sinhá (2008)

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Belas imagens... 











... fotografadas por Kizó Oliveira



Peça: Gato Malhado e Andorinha Sinhá (2008)
Grupo de Teatro do Centro Cultural Português - IC

O Gato Malhado, está quase!

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Gato Malhado: ficha artística e apresentação

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O Gato Malhado e Andorinha Sinhá

Ficha Artística

Coordenação Geral e Direcção Artistica
João Branco

Coordenação Geral e Direcção Plástica
Elisabete Gonçalves

Adaptação e Dramaturgia
Airton Ramos e João Branco

Música Original e Ambientes Sonoros
Neu Lopes

Desenho de Luz
Anselmo Fortes

Concepção de Máscaras
Elisabete Gonçalves

Elenco
Grupo de Teatro do CCP - IC

Sobre o espectáculo

Uma parábola contemporânea

Desde há muito que desejava colocar no palco uma adaptação teatral deste conto exemplar de Jorge Amado, certamente um dos maiores criadores literários do século XX. A história, aparentemente elementar e singela, fala-nos de uma paixão proibida entre dois seres que foram, por natureza, feitos para serem inimigos mortais. É uma poderosa parábola contemporânea, que nos mostra como o preconceito impede tantos seres humanos de serem felizes, pelo simples facto de se apaixonarem por alguém que o mundo próximo e social, considera «inadequado». Pode ser por causa da cor da pele, da conta bancária, do credo religioso, da nacionalidade de origem, da afeição clubista ou da filiação partidária. Apesar de tantos exemplos diários, parece que ainda não aprendemos que o amor é a grande arma para lutar contra uma sociedade alheia, triste, global, receosa, egoísta e tantas vezes hipócrita, como é esta em que vivemos hoje em dia.

Por isso esta adaptação teatral cumpre um desígnio que considero fundamental nesta forma de expressão artística única e essencial: servir de espelho da Humanidade e, seja pela emoção que induz, seja pela reflexão que provoca, conseguir, através dessa vivência partilhada, tornar-nos um pouco melhores seres humanos e mais conscientes das nossas forças e das nossas fraquezas.

Também por isso, e ao contrário do que possa parecer à primeira vista, não considero esta uma peça «infantil». É uma peça para todas as idades, porque o amor não tem fronteiras e nunca é tarde para apreender a poderosa influência que este pode exercer na nossa curta passagem pelo mundo dos vivos.

Dito isto, uma palavra aos 15 actores e actrizes do grupo de teatro do Centro Cultural Português - IC, que consegue juntar num mesmo palco imensa experiência e talento, como há muito tempo não se via na nossa companhia. Quisemos muito reencontrar esta história pelo ensinamento profundo que nos transmite. Quisemos dar a nós próprios uma demonstração da nossa capacidade de mobilização enquanto colectivo teatral. Quanto mais não seja, porque cada vez é mais certo que estar no palco e habitar outras vidas, é paradoxalmente incompatível com um estado de espírito egocêntrico, leviano e hipócrita que tantas vezes nos barra o caminho da felicidade.

João Branco Director Artístico do GTCCP Mindelo / IC

Gato Malhado: o cartaz

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42ª Produção

Dias 20 e 21 de Dezembro - 18:00 horas
Dia 25 de Dezembro - 17:00 e 19:00 horas

Auditório do Centro Cultural do Mindelo

42ª Produção: Gato Malhado e Andorinha Sinhá

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Por proposta do director artístico do grupo e absorção da mesma propostas por todo o grupo, estamos já em plena montagem da peça "O Gato Malhado e Andorinha Sinhá", que será a nossa 42ª Produção Teatral, e a terceira produção do grupo neste fantástico ano de 2008.

A estreia far-se-á no próximo dia 20 de Dezembro, com repetições no dia 21 e no dia 25 de Dezembro, dia de Natal.

Depois de "A Última Ceia", em Março, e "Máscaras", em Setembro e Novembro, o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português - IC vem mostrar porque é o mais activo e produtivo dos grupos de teatro nacionais.



A peça que, originalmente, foi feita no âmbito do 12º Curso de Iniciação Teatral, sofrerá algumas modificações no texto e na encenação, e o elenco será praticamente todo renovado, desta feita quase todo ele composto por elementos do próprio grupo e três actrizes convidadas. Dois elementos que eram do curso foram, entretanto, convidados a integrar o próprio grupo. Isso faz com que elementos do grupo que há muito não trabalhavam juntos, tenham a oportunidade de voltar a contracenar em palco. Por outro lado, o grupo avança para um universo esquecido há já algum tempo, que é o teatro dirigido para o público mais novo. Embora todos consideremos que este espectáculo, pela qualidade e experiência dos actores, pela bela história e fantástica plástica (máscaras, cenário e figurinos) tem tudo para agradar ao público de todas as idades.

      Assim, a peça terá o seguinte elenco:

      Gato Malhado: Jair Estevão
      Andorinha Sinhá: Sílvia Lima
      Pai da Andorinha: Elísio Leite
      Mãe da Andorinha: Karina Lizardo
      Rouxinol: Arlindo Rocha
      Sapo Cururu: Nelson Rocha
      Papagaio: Elisabete Gonçalves
      Vaca Mocha: Romilda Silva
      Galinha Jericó: Zenaida Alfama
      Pomba Riolenta: Mirtó Veríssimo
      Cão Dinamarquês: Edson Fortes
      Coruja: Patrícia Estevão
      Manhã: Josy Rocha
      Tempo: Jorge Spencer
      Árvore: Ducha Faria

Os ensaios já decorrem há algum tempo e entram agora em fase de cruzeiro. É bom ver o grupo todo junto de novo!

Amor é Carga

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Uma das montagens sonoras da peça "Máscaras"







Música de Vasco Martins
Voz de Mayra Andrade
Poema de Eugénio de Andrade, "Amor é Carga"

Fotografia de Kizó Oliveira


Sublime Máscaras

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Sublime é o epíteto que melhor casa com "Máscaras", a peça baseada no poema de Menotti del Pichia que sobe hoje, 28, ao palco do auditório do Centro Cultural do Mindelo. Co-produzida pelo Grupo de Teatro do Centro Cultural Português - IC e a Companhia de Dança Raiz di Polon, a obra é de uma beleza comovente que nasce das palavras de Arlequim, Pierrot e Columbina. Personagens a que dão vida o Arlindo Rocha, João Branco e Romilda Silva, no cenário criado por Bento Oliveira e coreografia de Manu Preto e Beti Fernandes. (...)

A peça não seria entretanto tão marcante se os olhos de quem a vê não vissem também um cenário que conduz ao sonho. Tal como em "Auto da Compadecida", Bento Oliveira surpreende em cada detalhe, ajudado pelas máscaras de Abraão Vicente, pela indumentária de Elisabete Gonçalves e pelos objectos de Artur Marçal. Todos juntos criam um mundo de plasticidade com cara e cheiro a Cabo Verde. 

É nesse cenário que passeiam duas figuras estranhas - interpretadas por Manu Preto e Beti Fernandes - cujo talento é já reconhecido e premiado, e que dançam e se movimentam ao som da música de Vasco Martins e fazem recordar Orlando Pantera ao proferir excertos da letra de "Lapidu na Bo", do falecido compositor.

E mesmo que esta peça não despertasse todos os nossos sentidos, valeria pelo intercâmbio e cooperação que espoletou ao congregar talentos e esforços de três ilhas - Santo Antão, S. Vicente e Santiago -, mostrando assim que é maior aquilo que nos une do que as águas do mar que nos separam neste nosso pequeno Cabo Verde.


Teresa Sofia Fortes - Jornal A Semana (28 Novembro 2008)  

 

Peça em Imagens: Máscaras (2008)

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Belas
Máscaras!








Peça: Máscaras (2008)
Fotografias de Kizó Oliveira