«O que te digo é que toda a riqueza do vagabundo, o que ele viu, o que ele sofreu e o que possui, não vale uma árvore viva do meu quintal.»
Manuel Lopes /Chuva Brava
Ilha Ancorada
Estreia dia 30 de Junho de 2006
"Vi certa vez na televisão um trecho de um filme em que Jean Renoir dizia para uma actriz: «Aprendi com Michel Simon o método que era também de Louis Jouvet e certamente de Molière e Shakespeare: para compreender a personagem não se pode ter ideias preconcebidas. E para isso você tem de repetir o texto inúmeras vezes, de um modo completamente neutro, até que ele entre em você, até que a compreensão se torne pessoal e orgânica... Como todas as sugestões [também esta] é inevitavelmente incompleta... Quando examinamos uma cena pela primeira vez, é muito importante ter uma experiência directa da acção, ficando de pé e interpretando como numa improvisação, sem saber aonde vamos chegar. Descobrir o texto de um modo dinâmico e activo é um processo enriquecedor... e pode dar novas dimensões à investigação intelectual, que por sua vez também é necessária."
João Mota - encenador
Contagem decrescente
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6/27/2006
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João Branco
«Decidir entre cá e lá, é como escolher entre dois filhos, entre dois futuros, duas vidas. Não se pode fazê-lo sem sangrar o coração do crioulo. Para o estancar e não soçobrar, resta-nos alimentar essa esperança de que fizemos a escolha certa, de que um dia o futuro será risonho e nos permitirá visitar o baú das memórias abandonadas.»
João Branco / Programa da peça
Ilha Ancorada
Estreia dia 30 de Junho de 2006
«Será que uma obra de arte precisa mesmo de explicações do autor para enfrentar o público? Será que a visão que o autor tem de sua obra não é a mais deformada de todas? Não sei, mas acredito que é muito difícil, sem traição a ela, explicar ou ordenar os múltiplos aspectos e sentidos que tem – ou pelo menos deve ter – uma peça de teatro. O facto é que a peça é um tumulto, e as opiniões que se formam em torno dele é outro; o que, de certa forma, nos autoriza a procurar, na medida do possível, um sentido para aquilo que talvez nenhum sentido claro possua.»
Ariano Suassuna
Os nossos actores IX
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6/25/2006
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O Doido e a Morte,
Paulo Santos
@ «O Doido e a Morte», 2006, foto de João Barbosa
Paulo Santos
Idade: 28 anos
Signo: balança
Peças em que participou como actor:
«Mar Alto» – 2005
«SoFamília» - 2005
«Auto da Compadecida» - 2005
«O Doido e a Morte» – 2006
Se tiver algo a dizer sobre este nosso actor, não hesite em deixar o seu comentário
Contagem decrescente
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6/25/2006
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Cursos Teatro,
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Ilha Ancorada
BAMBOLINA
«Faixa de pano, geralmente flanela preta, que une na parte superior as pernas dos rompimentos. A bambolina régia é suspensa imediatamente atrás do quadro do proscénio, regulando a altura da boca de cena.»
Espanhol: bambolina
Italiano: bordo
Inglês: border
Inglês: border
Francês: frontière
Alemão: rand
Russo: граница
Grego: σύνορα
Japonês: ボーダー
@ Fotografia: «Médico à Força» (Foto João Branco)
Japonês: ボーダー
@ Fotografia: «Médico à Força» (Foto João Branco)
Noticia: Cloun Creolus Dei no Festival del Sur
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6/23/2006
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Internacional
«Cloun Creolus Dei»: desde 1999 a dar música!
Depois da bem sucedida participação no FITEI, o nosso grupo já está de malas feitas de novo. Desta feita a viagem será até às Canárias para participar na XXIX Edição do Festival del Sur - Festival dos Três Continentes, com a peça que até hoje constitui o seu maior sucesso internacional: Cloun Creolus Dei.
Desde 1988, a localidade de Aguimes, nas ilhas Canárias, acolhe companhias teatrais da América, África e Europa. Todos os anos, e durante uns dias, este município converte-se num ponto de encontro entre culturas, de celebração, de solidariedade e amizade entre povos.
A peça convidada para estrear a presença do teatro cabo-verdiano neste importante evento cultural é Cloun Creolus Dei. A escolha é fácil de entender, como nos disse o director do festival, António Lozano: «tivemos o ano passado uma versão desse espectáculo, Cloun Dei, apresentada pela companhia espanhola Teatro Meridional [nota: existe um outro Teatro Meridional, em Portugal, que também apresentou a versão deste espectáculo]. Por isso ficamos muito curiosos ao saber que o Teatro Meridional português tinha feito em co-produção com o Grupo de Teatro do CCP-ICA, uma versão crioula da mesma peça. Tendo em conta que a apresentação do Cloun Dei foi um grande sucesso, achamos interessante apresentar agora o Cloun Creolus Dei.»
Cloun Creolus Dei foi montada em co-produção com o Teatro Meridional em 1999, numa encenação de Miguel Seabra, tendo estreado no festival Mindelact 99. A partir daí a carreira internacional do espectáculo nunca mais parou. Participa no PONTI, um dos maiores festivais de teatro do mundo, viaja até Itália, Portugal e no Brasil integra a programação oficial da mostra de cultura africana organizada pelo prestigiado Centro Cultural do Banco do Brasil. Sete anos depois da sua estreia, continua a dar cartas internacionalmente, com viagem marcada para Espanha. A apresentação no Festival del Sur está agendada para o dia 19 de Julho.
Cloun Creolus Dei foi montada em co-produção com o Teatro Meridional em 1999, numa encenação de Miguel Seabra, tendo estreado no festival Mindelact 99. A partir daí a carreira internacional do espectáculo nunca mais parou. Participa no PONTI, um dos maiores festivais de teatro do mundo, viaja até Itália, Portugal e no Brasil integra a programação oficial da mostra de cultura africana organizada pelo prestigiado Centro Cultural do Banco do Brasil. Sete anos depois da sua estreia, continua a dar cartas internacionalmente, com viagem marcada para Espanha. A apresentação no Festival del Sur está agendada para o dia 19 de Julho.
Proscénio: Auto da Compadecida
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6/19/2006
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Auto da Compadecida,
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Neu Lopes
O XI Curso de Teatro do CCP vai estrear no próximo dia 30 de Junho a sua peça, intitulada «Ilha Ancorada» e que tem como tema central a temática e os textos da revista Claridade!
Vamos todos apoiar a nova geração de actores de S. Vicente...
intervalo: missão cumprida!
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6/18/2006
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FITEI,
Internacional,
Mar Alto
AUXILIAR DE CAMARIM
«Aquela que tem por função ajudar os actores a vestirem a roupa de cena. Também chamada de assistente de camarim.»
Tradução Espanhol: ayuda del vestir-cuarto
Italiano: aiuto di vest-stanza
Inglês: assist of dressing-room
Inglês: assist of dressing-room
Francês: aide de habiller-pièce
Alemão: vorlage des Kleidenraumes
Russo: одевать-komnaty
Grego: βοηθήστε του σάλτσα-δωματίου
@ Fotografia: «Salon» (Foto João Branco)
Grego: βοηθήστε του σάλτσα-δωματίου
@ Fotografia: «Salon» (Foto João Branco)
ARQUÉTIPO
«Personagem que se assume como modelo mítico do imaginário de um povo. Que está acima de um modelo real.»
do Latim archetypu; do Grego arché, primitivo + týpon, tipo
adjectivo
com as características do primeiro modelo;
exemplar;
com as características do primeiro modelo;
exemplar;
substantivo masculino
modelo primeiro dos seres criados;
padrão;
o criador do Universo, Deus;
Literatura
texto original, ou mais antigo, no caso de inexistência do original, de que derivam outros textos;
Filosofia
modelo ideal, na filosofia idealista e, particularmente em Platão, sinónimo de ideia, protótipo ideal;
Psicologia
na doutrina de Jung (psicólogo suíço, 1875-1961) os arquétipos correspondem, de acordo com a teoria estóica da alma universal concebida como origem da alma individual, às imagens ancestrais e simbólicas materializadas nas lendas e mitos da humanidade e constituem o inconsciente colectivo que se revela no indivíduo através dos sonhos, delírios e algumas manifestações de arte.
@ Fotografia: «Rei Lear» (Foto João Branco)
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