Mais que um grande escritor, este defensor da cultura genuinamente brasileira, autor do conhecido O Auto da Compadecida, que conta as aventuras hilariantes de Chico e João Grilo, Ariano Suassuna completou 80 anos de idade, no dia 16 de junho. Um dos maiores sucessos do nosso grupo foi, precisamente, a adaptação crioula da peça «Auto da Compadecida». Quem não recorda esta peça com saudade?
O Brasil começou a tomar contacto com uma das principais obras do escritor Ariano Suassuna, que tem o nome entre os maiores dramaturgos nacionais. Adaptado para a televisão. O romance D'a Pedra do Reino e Príncipe de Sangue do Vai-e-Volta, escrito ainda nos anos setenta e traduzido para diversas línguas, invade as telas com o a cultura popular e o grande potencial criativo do escritor, que passeia entre os estilos clássico, popular e moderno.
Na televisão, "A pedra do reino", narra a saga de Quaderna, um contador de história sonhador, que busca mudar o mundo através das palavras e de suas raízes.
Autor do conhecido O Auto da Compadecida, que conta as aventuras hilariantes de Chico e João Grilo, Ariano Suassuna completou 80 anos de idade, no dia 16 de junho.
Mais que um grande escritor, é um defensor da cultura genuinamente brasileira. Idealizou Movimento Armorial, na pernambucana Recife, em 1970, reuniu música, gravura, pintura e escultura, para constituir-se em experiência singular na busca das raízes populares da cultura do país, a inspiração para produção da arte erudita. O movimento influenciou sobremaneira a criação artística, especialmente no campo da música, que experimentou diferentes recriações e interpretações, a partir da tradição e das raízes, reflectindo em outras linguagens da arte.
Ariano Suassuna nasceu em João Pessoa , na Paraíba, em 16 de junho de 1927. O seu pai, o ex-governador João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna (1924-1928), foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro, durante a revolução de 30, fato que obrigou a família a transferir-se para a pequena cidade de Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Em 1942, mudou-se novamente com a família para o Recife e estudou no Ginásio Pernambucano, no Colégio Oswaldo Cruz e na Faculdade de Direito. Lá fundou com Hermílio Borba Filho o Teatro do Estudante de Pernambuco. Desde então, Suassuna desenvolve intensa mobilização cultural. Em 1989 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL).
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